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Foto do escritorRosangela da Cunha

Somos tão rápidos para julgar

Gostaria de compartilhar com os irmãos uma história que ouvi, há algum tempo.

Durante suas férias, um pastor foi visitar uma igreja. Ele conta que durante o período de louvor, alguém que estava não muito longe dele, cantava muito alto num tom bem agudo e meio que fora do tom, o que de uma certa forma o incomodou. (em seu pensamento gostaria de pedir para que a mulher parasse de cantar), mas é claro que ele não faria isso. Ele percebeu que havia duas adolescentes próximas a essa pessoa, que até tentavam louvar, mas não conseguiam conter os risos. Ele ficou só observando. Isso foi durante todo o período do louvor. Ao terminar o período de adoração com os cânticos, o pastor da igreja desceu do palco, (com certeza observou que riam da mulher) e disse alto para toda igreja ouvir: “Isso não é incrível? Essa irmã passou 30 anos na prostituição e hoje está aqui louvando e adorando ao Senhor junto com todos nós”. O pastor visitante disse que ficou envergonhado por sentir-se incomodando com o jeito daquela irmã louvar, mas que depois que soube dessa informação sua perspectiva mudou.


Somos tão rápidos para julgar não é mesmo?

Logo me lembrei de quando Jesus lavou os pés dos seus discípulos, fazendo uma analogia de que só lavando os pés dos nossos irmãos é que vamos saber por que caminhos eles caminharam. Antes de julgarmos, é preciso ser próximos, conhecermos as razões e fazermos como fez Jesus, que veio caminhar nosso caminho e sentir o que sente um mortal pecador. É preciso colocar-se no lugar do outro.


Que o Senhor nos dê corações humildes e dispostos a aprender com seus exemplos.

“Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois com o critério com que julgardes, sereis julgados; e com a medida que usardes para medir a outros, igualmente medirão a vós. …” (Mat. 7: 1-2).

No amor do Mestre Jesus.

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