Gostaria de compartilhar com os irmãos uma história que ouvi, há algum tempo.
Durante suas férias, um pastor foi visitar uma igreja. Ele conta que durante o período de louvor, alguém que estava não muito longe dele, cantava muito alto num tom bem agudo e meio que fora do tom, o que de uma certa forma o incomodou. (em seu pensamento gostaria de pedir para que a mulher parasse de cantar), mas é claro que ele não faria isso. Ele percebeu que havia duas adolescentes próximas a essa pessoa, que até tentavam louvar, mas não conseguiam conter os risos. Ele ficou só observando. Isso foi durante todo o período do louvor. Ao terminar o período de adoração com os cânticos, o pastor da igreja desceu do palco, (com certeza observou que riam da mulher) e disse alto para toda igreja ouvir: “Isso não é incrível? Essa irmã passou 30 anos na prostituição e hoje está aqui louvando e adorando ao Senhor junto com todos nós”. O pastor visitante disse que ficou envergonhado por sentir-se incomodando com o jeito daquela irmã louvar, mas que depois que soube dessa informação sua perspectiva mudou.
Somos tão rápidos para julgar não é mesmo?
Logo me lembrei de quando Jesus lavou os pés dos seus discípulos, fazendo uma analogia de que só lavando os pés dos nossos irmãos é que vamos saber por que caminhos eles caminharam. Antes de julgarmos, é preciso ser próximos, conhecermos as razões e fazermos como fez Jesus, que veio caminhar nosso caminho e sentir o que sente um mortal pecador. É preciso colocar-se no lugar do outro.
Que o Senhor nos dê corações humildes e dispostos a aprender com seus exemplos.
“Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois com o critério com que julgardes, sereis julgados; e com a medida que usardes para medir a outros, igualmente medirão a vós. …” (Mat. 7: 1-2).
No amor do Mestre Jesus.
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