Temos visto nas últimas pastorais os efeitos da Reforma protestante na igreja e no mundo. Hoje, meditaremos em mais duas questões relevantes acerca da reforma protestante.
A primeira dela é o livre acesso as escrituras. Sabemos que a imprensa foi inventada por Johann Gutemberg em 1430. O que poucos sabem é que o primeiro livro a ser impresso foi a Bíblia. Isso mesmo. Lutero em 1522 traduziu a Bíblia do Latim para o Alemão. Até então, as poucas cópias que circulavam pela Europa eram e Latim. Praticamente inacessíveis ao povo.
A reforma ´protestante propiciou Bíblias na língua do povo de origem de Lutero. Rapidamente caíram nas mãos, inclusive, de camponeses.
Ter acesso às escrituras é fundamental para a fé de todo àquele que crê em Jesus. Afinal, “a fé vem pelo ouvir, ouvir a palavra de Deus”. (Romanos 10:17).
Outro avanço trazido pela reforma protestante foi a vida em comunidade dentro do cristianismo.
Antes da reforma, alguns grupos cristãos já lutavam e desfrutavam por um estilo de vida semelhante ao que encontramos em Atos 2, descrevendo a maneira como a igreja primitiva experimentava de comunhão extremamente benéfica.
Entre os grupos pré-reforma, citamos os Anabatistas. Com o advento da reforma, a igreja que nasceu viveu de maneira semelhante, inclusive no quesito repartir com o próximo o que tinha, visando o bem comum.
Genuinamente a reforma buscou resgatar essa vida em comunidade, aspecto imprescindível no verdadeiro cristianismo.
Um lema da igreja reformada é: Igreja reformada, sempre reformando. De fato, precisamos continuar uma verdadeira reforma. Jamais nos permitindo distanciar dos valores eternos descritos nas escrituras. Por isso, continuemos caminhando...