Ei, ei. Onde está seu filho? (Por favor, continue lendo, não quero intimidar ninguém). Mas, quero fazer um alerta a todos nós, pais.
Nesses últimos dias, em decorrência do “Mês amarelo” (Campanha de combate ao suicídio) e de alguns casos de dependência química, divulgados pela imprensa e outros que chegaram até mim, estou refletindo sobre o futuro de nossos filhos.
Será que o pai e mãe de um jovem envolvido numa tragédia dessas poderia imaginar nos dramas que enfrentaria quando o filho ainda era um bebê? Creio que não.
Jamais devemos pensar que todo o percalço enfrentado por nossos filhos tem relação com a maneira como fomos educados. Isso é um equívoco. Conheço muitos casos de filhos criados de maneira muito bíblica e os filhos não corresponderam. O que dizer dos lares onde um filho seguiu um caminho de vida e outro filho, educado pelos mesmos pais, seguiu um caminho de morte?
No entanto, não podemos nos eximir de nossas responsabilidades em instruir o caminho em que nossos filhos devem andar.
Às vezes, tirando por mim, acho que “bobeamos” em algumas questões básicas. Ensinamos ética, moral, mas, por vezes, não somos tão eficazes na transmissão do ensino bíblico. NOSSOS FILHOS SÃO NOSSOS DISCÍPULOS. E DISCIPULAR IMPLICA EM ENSINAR O QUE JESUS ENSINAVA, além de andar como Jesus andava.
Domingo passado, “cobrei” minha mãe/ovelha sobre estar na igreja de manhã. Confesso que não havia visto minha mãe na igreja. Ela me respondeu que serviu café para as visitas que estavam em sua cassa e correu para a igreja. Lembrei-me de minha infância. Quando algum parente chegava em casa e não estava disposto em ir para a igreja, educadamente saímos para o nosso compromisso e depois nos reuníamos novamente. Conto este fato como exemplo de como devemos ensinar nossos filhos em relação ao relacionamento com Deus, nossas prioridades e compromisso.
A maneira como agimos e o que ensinamos, ficará marcado na vida de nossos filhos.
Pense nisso. Colha alegria no futuro.