Algo que quase todos os homens sonham alcançar é a paternidade. Sei que alguns pensam na “virilidade” quando alçam à posição de pai, mas, isso não é o mais importante.
Li, recentemente, uma afirmação de que “ser pai é deixar um legado”. E, de fato, a paternidade significa continuidade.
Mas, permitam me afirmar que, paternidade está acima de qualquer sentimento “egoísta”, de provar algo a alguém, ou de ser visto por tantos outros.
Paternidade é um privilégio, uma benção, dada pelos altos céus a nós, homens.
A paternidade é tão sublime que, na explicação bíblica sobre a obra redentora de Cristo, há a ideia transmitida de que, Ele, o próprio Deus nos adotou como filhos (Gálatas 3:26-4:7). Para tipificar o amor de Deus por nós, a figura inserida é a de pai e filho.
Que privilégio podermos, mesmo de maneira imperfeita, amarmos nossos filhos. Acima de gera-los, criamos, educamos, protegemos, encaminhamos...
Lembro me particularmente dos três privilégios dados por Deus a mim. Desde o anúncio de que eu seria pai (em cada uma das vezes), a gestação, o nascimento e cada fase do crescimento.
Certa vez, uma senhorinha nos disse: “Quando nasce uma criança, nasce também uma mãe”. Eu completaria: “e um pai também”. Um filho diferente do outro e ao mesmo pai o privilégio de ser pai de todos. Eu sou privilegiado por ser pai do Davi, do Daniel e da Melina. Tenho cada um deles como “herança do Senhor” (Salmo 127:3). Herança que não devo esconder, encolher, mas, que, “Como flechas” (Salmo 124:4) devo prepara los para que alcem voo.
Sim, como herança do Senhor os recebemos. Para a glória de Deus os criamos e os “atiramos” (como flechas) neste mundo.
Aproveito, também, para externar a Deus, a minha gratidão pelo meu pai, Djalma, que me mostrou o caminho em que eu deveria andar (Pv. 22:7). O maior presente que recebi foi a salvação em Cristo Jesus. Meu pai e minha mãe foram fundamentais para que eu recebesse dessa benção.
A Deus, Aba Pai, paizinho, o meu muito obrigado, por Sua Paternidade eterna.