Quando nasce um bebê, dez entre dez seres humanos tentam assemelha lo ao pai ou a mãe.
- Que lindinho, parece com o pai. Não, o nariz é do pai, mas os olhos é da mãe, com certeza.
E por aí vai. Temos traços dos nossos antepassados, andamos como nossos pais, imitamos gestos, falas, posturas. Até mesmo vamos nos vestir de acordo com um determinado padrão. À medida que vamos crescendo, pensamos ganhar independência. Na verdade, aprendemos a imitar outras pessoas, como por exemplo, um ícone da TV ou da música. Sempre nos espelhamos em pessoas.
Ser discípulo é bem isso. Na língua grega, a palavra que designava os seguidores de Jesus é mathetes, discípulo. Essa palavra é encontrada somente nos evangelhos e no livro de Atos dos Apóstolos. Ela foi usada para designar os doze que seguiram Jesus de perto, além dos outros setenta, que também faziam parte de um grupo restrito. A ideia é de que, nem todos que seguiam a Jesus eram considerados discípulos. Somente os que se assentavam aos seus pés. Com isso, estes homens absorveram, muito mais do que o jeitão de falar ou andar, a maneira de Jesus Cristo viver. Passaram a crer naquilo que Jesus ensinava, e, após a sua morte, não apenas demonstraram que, de fato, criam, mas deram prosseguimento aos ensinamentos de Jesus Cristo. Somente vivendo como Jesus somos capazes de sinalizar e anunciar Seu Reino. Por isso, Deus convida a todos os que de fato são ?novas Criaturas?, comprados pelo Sangue precioso de Jesus, Salvos de verdade do pecado, à se tornarem discípulos, verdadeiros seguidores. O termo cristão, disseminado inicialmente de maneira pejorativa, como um apelido de mau gosto, designava os seguidores de Jesus como "pequenos Cristos". É exatamente isso que nós somos. É desta maneira que devemos nos apresentar. É desse jeito que as pessoas precisam nos ver.
Hoje, o cristianismo apresentado por aí, tenta ser confortável ao homem. Muitas novas versões foram criadas... Daí um evangelho que se parece mais com um livro de auto ajuda, ou como um supermercado, onde Jesus é uma simples mercadoria. Daí muitos só se interessam em seguir a Cristo por interesse, desejando prosperidade ou cura. Onde está a raiz do problema? Na mensagem e na vida dos "novos discípulos". Não é à Jesus que estas pessoas estão representando. O verdadeiro discípulo vive para anunciar o evangelho da Bíblia, único poder de transformar o homem. E com a sua vida reproduz o modo de viver do próprio Cristo.
Do seu pastor, Sidney Roberto.