(05/04/2015)
Eba, mais um feriado. Como nós brasileiros gostamos de feriado. Quem não gosta que atire o primeiro ovo de Páscoa.
Pois é, além de feriado, somos entretidos com festejos cheios de religiosidade ?alheia?, além de fomentarmos o comércio de ovos de chocolates, trazidos por um coelho, que por sinal é mamífero.
Se esses "pequenos" sinais fossem o pior da Páscoa, não estaríamos tão mal.
A Páscoa me remete à última ceia. O momento em que Jesus instituiu um memorial onde seu corpo e sangue serviriam de símbolos de angústia, dor, mas também de remissão de pecados e esperança.
Se há validade em celebrarmos a páscoa, está no fato de que somos exortados e orientados a honrarmos este memorial de vida. Sim, com a morte e ressurreição de Cristo somos convocados a vivermos de maneira exclusiva para Deus, fazendo valer todo sacrifício de morto efetuado por Jesus na cruz.
Todo crente de verdade honra a cruz. Todo crente de verdade vive para a glória de Deus. Todo crente de verdade vive em novidade de vida. Todo crente em novidade de vida vive o verdadeiro Cristianismo, livrando-se do ?fermento?, impurezas na alma, impurezas de religiosidade vazia.
"Livrem-se do fermento velho, para que sejam massa nova e sem fermento, como realmente são. Pois Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado." (1 Coríntios 5.7)
Como vive o crente diante de tamanho sacrifício? Como bem disse o Apóstolo Paulo: "Quero conhecer Cristo, o poder da sua ressurreição e a participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte". (Filipenses 3.10)
Eis o grande desafio de sermos Cristãos. Eis o grande desafio do discipulado. Morrer e viver com Cristo.
Do seu pastor, Sidney Roberto